Não tem qualquer comparação com o discurso fatalista, remediado e derrotista dos portugueses a quem o fogo pregou a mesma partida, que termina invariavelmente num pranto inconsolável diante da câmara.
Não querendo criticar ninguém porque, perante uma desgraça dessas não sei que reacção seria a minha, penso só que o dia em que percebermos que temos muito a ganhar em observar o comportamento de outros povos, será o dia em que nos tornaremos pessoas melhores. Como povo. Como família. Como pessoas individuais. Perante uma desgraça, seja ela qual for, gostaria também eu de ter a frescura de espírito para olhar em frente e não perder tempo com lamentações. O luto estará sempre dentro de nós. Mas que não nos impeça de ter garra pela vida.
E agora vou ali sorrir um pouco.
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