29 de junho de 2012
O restaurante vazio, completamente vazio, eu sentada, sozinha, numa mesa a ler um livro enquanto espero pela comida. Chega um casal de espanhóis, que mais tarde viria a perceber também falarem um alemão incompreensível, e pergunta onde se pode sentar. E que mesa escolhem eles? Exactamente a mesa ao lado da minha, a uns míseros 30 cm, o que me permite ouvir sempre tudo o que dizem e distrair-me da minha leitura. Fiquei a saber que amanhã vão para Viana do Castelo, de onde depois se dirigem a uma terriola mais para o interior para assistir a um casamento de una chica que, era evidente, a rapariga não estava ansiosa por conhecer. Era escusado. Vivemos em democracia, mas porra, não podiam escolher outra mesa?
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