23 de agosto de 2012

Açores

Lagoa verde - Sete Cidades

Nunca tinha ido aos Açores. Sabia que devia lá ir pelas suas características geológicas que me fascinaram a ponto de me levarem à Islândia e de me fazerem querer ir ao Chile, mas, talvez pela sua proximidade, acabei por nunca achar urgente visitar o arquipélago. Os preços dos voos também nunca ajudaram a decidir-me. Fica mais barato ir para as Caraíbas do que para os Açores.
Serve este post, assim, para vos convencer a fazer um mealheiro para elegerem os Açores como destino das vossas próximas férias. (O Governo Regional dos Açores não me pagou para escrever isto, mas ainda vai a tempo...)

Os Açores são brutais. Se pensam que vão encontrar apenas uma terra de mar e caldeiras e gente que fala esquisito, enganam-se. Ir aos Açores é como ir à Tailândia, mas sem nos estarem sempre a perguntar se queremos uma massagem aos pés. Há sítios que parecem selva, com a humidade característica e pássaros coloridos que cantam escondidos na vegetação. Há lagoas que esperam no meio do mato e outras que nos obrigam a subir para lá do nevoeiro e nos assolam com paisagens de fazer cortar a respiração. Há vaquinhas em todo o lado que pintalgam o cenário e as fotografias e, por vezes, a terra está tão quente que transpira e deita fumo, com o devido aviso para não nos aproximarmos da água em ebulição, e até nos cozinha a comida. Há caldeiras e tanques de água quente onde nos podemos banhar e há cascatas que brotam das entranhas das rochas e jorram com aparato para nos fazerem sentir pequeninos. As pessoas são super bem-educadas e tratam-nos por Senhor/Senhora no fim das frases. E depois há o Corvo. A fantástica ilha do Corvo com a sua festa anual e os cachalotes que se aninham nas suas baías. Não vi nenhum, mas bem tentei.
Algures nestas águas das Flores habitam várias espécies de baleias e golfinhos

Se ainda restarem dúvidas sobre a beleza única dos Açores, esperem só até verem o resto das fotos.

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