10 de janeiro de 2013

O dia da biblioteca

Quando desistimos das aulas na piscina (a coisa não costumava correr muito bem e decidimos fazer uma pausa), pensámos que poderíamos substituir essa actividade por outra, que a cansasse, lhe abrisse o apetite (nesse aspecto, a natação era do melhor) e, principalmente, a estimulasse, contribuindo para o seu crescimento intelectual.
Lembrei-me da biblioteca. Na creche, há o dia da biblioteca, às quintas, em que os meninos podem escolher dois livros para trazer para casa e ler durante o fim-de-semana, mas a biblioteca é tão pequena e há sempre tantos meninos que, normalmente, acabamos por fazer sempre tudo à pressa e passar mais tempo na fila para registar os livros do que propriamente a escolhê-los. Ela escolhe uns quaisquer e eu vou por trás ver se são adequados à idade dela, normalmente não são, e tento fazê-la mudar de opinião. Às vezes resulta, outras vezes não, mas pergunto-me sempre por que raio é que ela há-de querer ler os livros que eu quero que ela leia. É uma biblioteca infantil, não há propriamente o risco que ela traga um livro de teor sexualmente explícito para casa... Mas adiante.

Como tal, lá fomos ontem experimentar a biblioteca municipal e, bom, ficámos todos rendidos. A secção infantil é enorme e está muito bem apetrechada. Até eu fiquei fascinada com tantos livros e cantinhos aconchegantes de leitura, jogos, equipamento de pintura (que ela, felizmente, não viu...), puzzles, bonecos, enfim, um autêntico delírio. E grátis!
Ela gostou, claro, sentou-se em todos os assentos, subiu todas as escadas, mexeu em todos os pézilis (vulgo, puzzles), quis fazer uns quantos, e, no fim, nem se chateou quando lhe dissémos que a biblioteca ia fechar e tínhamos de ir embora.

Para a próxima, iremos com mais tempo e de ficha de inscrição preenchida. Será que na sala de leitura para adultos também há cantinhos de leitura com almofadinhas confortáveis?









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