O regresso do paraíso é sempre algo tumultuoso: a limpeza da casa que deixámos para trás, as dores nas costas, lavar a loiça de 10 pessoas, as dores nas costas, arrumar tudo e ajudar a levar as malas para o barco, as dores nas costas, convencer a miúda de que temos mesmo de ir embora, subir para o barco, as dores nas costas, a miúda aos berros ou porque não quer andar de barco ou porque não quer ir para casa, sair do barco, as dores nas costas, chegar ao carro e o carro não pegar, a dor de susto, dar banho à miúda, as dores nas costas, levá-la à avó, perceber que a miúda não está nem aí para ficar mais uma semana sem nós, a dor no coração, voltar para casa, levar as malas, as dores nas costas, tomar um banho a fingir só mesmo para não pegar a sujidade aos lençóis, pôr o despertador para as 7:30, a dor na alma. Basicamente, parece a chegada ao inferno.
Fora isto, foi a chatice do costume.
sempre ouvi dizer que "sofrer sofrer para bonita ser". neste caso adapta-se para "sofrer sofrer depois de tanto lazer". ;)
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