5 de dezembro de 2013

Passos de tartaruga

Estando a recém-nascida a ganhar bochechas auspiciosas de uma boa alimentação e estando a mãe, finalmente, a livrar-se das dores do pós-parto e de outras que tais, ansiosa por apanhar com o sol de Inverno nas trombas e de dar uns bons passeios para afugentar definitivamente as dores no pescoço, resolvi (ou o pai resolveu por mim) começar a dar pequenos passeios diários pelas redondezas. No primeiro dia fomos, eu e a bebé - sempre muito bem resguardada não se desse o caso de me perguntarem quanto tempo tinha e me acusassem de negligência por andar já a laurear a pevide com tão novo rebento - fomos, dizia, ao hospital levantar os papéis da alta, antes que se perdessem no labirinto burocrático da instituição. No segundo dia fomos a pé até à farmácia, o que correspondeu a uma meia-maratona de 500 metros que a petiz fez sempre de olho aberto atenta aos ruídos do mundo. No terceiro dia, hoje, resolvemos arrojar verdadeiramente e arriscámos ir até aos correios, ribanceira abaixo, double check no chassis da alcofa, enviar o nosso contributo para duas campanhas solidárias, tão prolíferas nesta época. Depois disso, foi a autêntica loucura: atrevi-me a parar num café, comprar uma aguinha e um bolo altamente calórico e sentar-me num banco ao sol a ler a revista da Bimby deste mês...
How lame is that?

Isto tudo para dizer que há aí duas campanhas solidárias em que não custa nada participar e apelar, assim, ao vosso altruísmo: o Banco do Bebé precisa de roupinha usada de bebé e criança, fraldas, artigos de higiene, etc. (informações aqui) e a associação Sorrisos de Julinha vai receber todos os lucros da venda dos vossos livros usados (informações aqui). Eu que ando sempre à cata de oportunidades para dar nova utilidade aos meus livros, despachei logo cinco!



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