18 de julho de 2014

Turbilhão

Esta semana tem sido um turbilhão. De ideias, de iniciativas, de vontades. Basicamente decidi parar de me queixar. Mas cada coisa a seu tempo. O que vinha aqui dizer é como tenho tido tanta dificuldade em assentar a cabeça na almofada para lá da fronha, que é como quem diz, em parar de pensar e conseguir adormecer. Quando finalmente consigo, aí entre a uma e as duas, sou quase-imediatamente-de seguida acordada por uma das filhas que ou quer leitinho ou está com um dos seus "achaques" (achei que "achaques" despertava mais empatia parental do que dizer simplesmente "pesadelos", pois, a bem dizer, nem sempre são pesadelos, mas isso agora estava aqui a noite toda e tenho de ir dormir). Acabo, invariavelmente, por adormecer perto das três, o que me dá um número de horas de sono por noite de competir com o Marcelo Rebelo de Sousa.
Dizia, tenho de ir dormir. Mas faltam 20 minutos para a hora em que uma delas vai acordar. E estou aqui a pensar no que, tendo eu já feito tudo o que era suposto ter feito hoje, posso eu fazer a esta hora que não me dê mais sono. 
Não me ocorre nada. 
Posto o que só me resta ir dormir e voltar a rezar ao senhor lá de cima para que a noite corra bem, que ontem ele até me ouviu as preces. Mentira. Eu é que já não sei a quantas ando.
Estava agora assim de começar a acreditar nalguma coisa. Mas, na verdade, só quero mesmo é dormir.

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