7 de novembro de 2014

Por aqui vai tudo bem

Houve um dia esta semana em que, entre as 10:02 e as 10:05 (não são horas ao calhas), recebi 3 pedidos de trabalho volumosos. Nos primeiros cinco segundos fiz aquilo que qualquer freelancer que acabou de entrar no mercado faria e que se assemelha a algo parecido a uivar de alegria, mas isso foi só até ao sexto segundo em que me caiu a ficha e me lembrei que afinal sou só uma e, sendo só uma, dificilmente me conseguirei desdobrar em mais. É claro que não pensei por um segundo que fosse em recusar nenhum dos trabalhos. São daqueles clientes que pagam e pagam bem, por isso fiz o que qualquer freelancer inteligente faria: tremi um pouco, limpei o suor e pus-me à procura de gente para me ajudar dentro da minha rede de networking, a qual revelou ser surpreendente. No final do dia já tinha cinco pessoas disponíveis para me ajudar, que distribuí pelos vários trabalhos e com quem foi muito fácil acertar tarifas e condições. Duas delas já me enviaram as suas partes com uma qualidade bastante acima da média e as outras têm vindo a dar-me feedback do seu progresso com uma dedicação que não esperava.
Chama-se a isto outsourcing ou necessidade urgente de criar um ficheiro com co-workers e NIBs para pagar a esta gente e um sistema que me lembre dos dias em que acabam os prazos de entrega, porque isto com agenda e post-its já era.
Se calhar temos de fazer um site, diz-me ele.
De modos que isto vai.

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