3 de fevereiro de 2015

Alexandra

"Conseguiu adiantar alguma coisa? Ele respondeu minutos depois: Não se preocupe :) :) :) . . . os problemas hadem ser resolvidos ! . . . Fiquei hipnotizada. Espaços entre os pontos das reticências? Caralho, a minha vida é rever gralhas. Aquilo não era uma gralha. Aquilo era a chamada da selva, onde a vida e a gramática podem enfim recomeçar."
in O meu amante de domingo, Alexandra Lucas Coelho

Porra, isto é a minha vida, pensei, rever gralhas, pensei, sentada no café por detrás da rua principal da estrada que leva à vila, enquanto comia uma quiche excessivamente aquecida. Excepto que eu não tenho nenhum amante de domingo. Ou de qualquer outro dia da semana, ressalve-se. E continuei a ler O meu amante de domingo com aquela sofreguidão de quem não se deixa enredar por um bom livro há demasiado tempo. E foi assim que vim a correr para casa, quase literalmente, não fosse ter começado a chover, para vos contar que ainda mal o comecei a ler e já o acho o livro do século.

1 comentário: