Primeiro deu-lhe um beijinho da testa. Seguiu-se outro. E mais outro. Depois deixou-se ficar ali, perigosamente perto, completamente debruçada sobre o seu frágil corpo, com os olhos em cima do seu pequeno nariz, a sentir-lhe a respiração e a transmitir-lhe umas quantas bactérias acabadinhas de trazer da rua. Deu-lhe o dedo a segurar e ali ficou a admirar-lhe a mão, a examinar cada unha, a averiguar cada cutícula, perdida em pensamentos de mana mais velha.
Depois levantou-se e foi brincar com o puzzle.
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