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17 de novembro de 2014

Bruxelas - Guia rápido para visitas rápidas

A avaliar pelas fotografias a seguir, parece que fomos a Bruxelas só para comer. Não fomos. Mas a verdade é que as nossas escapadas a dois acabam por ter uma vertente muito gastronómica e preferimos gastar o dinheiro e passar o tempo na restauração local e a vaguear pelas ruas do que propriamente em museus. Humm... O que é que isto diz de nós?

Adiante.
Bruxelas é uma cidade pequena e em dois dias está vista. Mas tem um vibe fascinante que me apanhou de surpresa. Adorei o ambiente, sempre muita gente na rua e aquela arquitectura típica da Europa Central. Às vezes esquecia-me e pensava que estava em Amesterdão (mas não digam isso a nenhum belga!). Outras vezes esquecia-me e pensava que estava em Berlim. Basicamente, acho que me senti em casa!

A não perder:
- as gofres, o chocolate, a cerveja, as gofres, o chocolate, a cerveja, assim em duplicado, não necessariamente por esta ordem.
- uma voltinha na rede de bicicleta Villo! (toda a info aqui)
- as Moules (prato típico)
- passear pelas ruas do centro, entrar nas lojas, sentar num pub típico, sentir o espírito da cidade, vaguear ao sabor da multidão (e do cheiro a gofres).


A desilusão do Atomium. É bonito chegar até lá, especialmente se o fizerem de bicicleta, mas chegando lá, tirem meia dúzia de fotografias e vão à vossa vida que o tempo que se perde nas filas não compensa a visita.

Uma pausa para um balde de café que nos aquecesse as mãos.

Diz que na cervejaria Delirium há 2000 cervejas prontas para consumo. Ficaram a faltar-nos 1998...

Uma breve paragem para fotografias junto ao canal. A bicicleta faz parte da rede de bicicletas Villo! disponibilizada pelo município ao preço da chuva. Uns 1,60 euros por 24 horas... É capaz de ser o único serviço barato na cidade...

A Grand Place e os seus cinco mil turistas.

Sim, é um leão de chocolate. Numa das duzentas chocolaterias que visitámos.

Comida vietnamita em Bruxelas? E porque não? Mas a ser, vão ao Hong Hoa que é simplesmente divinal, a um preço acessível e com wi-fi gratuita.

Até voltámos segunda vez.


As famosas Moules, ou mexilhões, com todo o tipo de molhos possíveis e imaginários. Bons, mas bons. No Chez Leon.


Pronto, e nas pausas claro que há isto. Enjoativas, como se querem.


26 de agosto de 2013

A dor do paraíso

O regresso do paraíso é sempre algo tumultuoso: a limpeza da casa que deixámos para trás,  as dores nas costas, lavar a loiça de 10 pessoas, as dores nas costas, arrumar tudo e ajudar a levar as malas para o barco, as dores nas costas, convencer a miúda de que temos mesmo de ir embora, subir para o barco, as dores nas costas, a miúda aos berros ou porque não quer andar de barco ou porque não quer ir para casa, sair do barco, as dores nas costas, chegar ao carro e o carro não pegar, a dor de susto, dar banho à miúda, as dores nas costas, levá-la à avó, perceber que a miúda não está nem aí para ficar mais uma semana sem nós, a dor no coração, voltar para casa, levar as malas, as dores nas costas, tomar um banho a fingir só mesmo para não pegar a sujidade aos lençóis, pôr o despertador para as 7:30, a dor na alma. Basicamente, parece a chegada ao inferno.

Fora isto, foi a chatice do costume.




22 de agosto de 2013

Dos fins-de-semana de Verão

Por ano, são apenas dois os fins-de-semana que passamos neste lugar mágico, entre o mar e a falésia, a poucas milhas do porto de Sesimbra. Sem querer desvendar muito de um lugar que gostamos de manter só nosso, o próximo fim-de-semana será mais ou menos como o que passou. Azul. Cercados apenas pelo barulhinho bom das ondas do mar, das gaivotas e do riso das crianças. Só nós, o mar, a falésia, a casa. Pontualmente, pensamentos de tsunamis...







28 de junho de 2013

Todos os dias da nossa vida




Uma breve brecha no trabalho, homem e filha fora, acordo às 6:30 sem sono (!) e decido que a cozinha tem mesmo de ser arrumada. Depois passo para o estendal, para a roupa por pendurar, enquanto isso as minhas papas de aveia ficam prontas e lembro-me, bom, bom, era sentar-me agora ao computador e escrever sobre o fim-de-semana. Depois de me perder na blogosfera, no facebook, que já tanto me vai cansando, ponho o prato das papas de lado e olho para o relógio. Já passa das 8 e ainda nem sequer tomei banho. Mas eu queria mesmo era escrever sobre o fim-de-semana, sobre a ligeira ansiedade que senti antes perante a inevitabilidade de passar dois dias e meio com 6 pessoas, excluindo crianças, com quem, por força das circunstâncias, nunca tive muito contacto, via apenas pontualmente num jantar por ano ou de fugida no café, simpatizando mais com umas do que com outras, mas que o homem já me vinha dizendo que eram pessoas muito importantes na vida dele (afinal, cresceram juntos), como que a dizer: vê lá se te portas bem e não metes o ar carrancudo de quem não quer conversas. Um fim-de-semana inteiro numa casa de campo (com piscina), num monte alentejano bem isolado, logo sem grande escapatória possível (mas com piscina) e eu a pensar, ai que vou apanhar uma grande seca.
Mas não. E quando eu disse que queria falar sobre o fim-de-semana, o que eu queria dizer era mesmo isto: foi um fim-de-semana bem passado, mais que bem passado, assim mesmo fixe e relaxado, com 6 pessoas com quem me fartei de falar (!) e interagir e rir e divertir e dar mergulhos na piscina (ai a piscina), uns anfitriões incansáveis que não nos faziam sentir mal por a comida, sempre muito saborosa, vir para a mesa sem nós darmos por isso, e gostei tanto que até me esqueci de pôr o meu ar carrancudo. Resta dizer que agora não me importo nada de voltar a estar com estas pessoas, ou melhor, se calhar até sou eu que vai insistir para as convidar para um jantarinho na nossa "casa de campo", enquanto fico à espera, sem qualquer ponta de interesse (nada!), que me convidem outra vez para aquela casa de campo (e a piscina). Resta ainda dizer que foi no meu querido Alentejo, a poucos quilómetros da terra onde nasci (com inevitável visita aos parcos familiares que ainda por lá vivem), numa casa de campo cheia de tralha nostálgica tipicamente alentejana, com cavalos e gatos e galinhas e cães e gafanhotos. Ah, e piscina. E foi no sábado ao fim da tarde, sentados no terraço a contemplar o sol a pôr-se na serra de S. Mamede, que perguntei ao meu homem, meio a brincar, mas muito a sério: 
- Não querias morar numa casa assim? Não só para as férias, mas assim sempre? Todos os dias da nossa vida?

9 de janeiro de 2013

Cabin porn

Vi isto no blogue da Leididi e fiquei completa, irremediável e dramaticamente deliciada*.









Se não dá vontade de largar tudo e ir para o meio do nada?

Muito mais em Cabin porn.

* Com uma predilecção não secreta por qualquer barraca na Islândia (fotos 2 e 4) ou na Antárctica com os fofos dos pinguins (foto 5). 

8 de outubro de 2012

O Grande Lago

Nascida e criada no Alentejo mas, tendo-me afastado um pouco das minhas raízes na última década, este fim-de-semana prolongado em terras do Grande Lago do Alqueva soube-me a um ensaio de regresso às paisagens imensas de oliveiras, ao calor tórrido que ainda se faz sentir em Outubro, aos sabores divinais da mesa alentejana, à pacatez das gentes. Acabei por não comer migas de batata, apesar de ter sonhado com elas durante os 3 dias, porque, como já não como carne, não tive coragem de pedir migas sem o entrecosto, mas deliciei-me com uma açorda de bacalhau daquelas a sério e umas migas de poejo que eu ainda não sabia que sabiam tão bem. O Alqueva é enorme e maravilhoso e para a próxima ficamos mas é naquelas casas-barco!
Agora é tempo de voltar ao trabalho e à porra da dieta...

Caravana à beira do Alqueva

Tempo de descansar à sombra do chaparro na Aldeia da Estrela

Alqueva, do lado das pedras que davam uma foto fantástica,
mas o motorista não quis voltar atrás...

Com vista para Monsaraz (?)
Monsaraz

Monsaraz

Reflexos no Alqueva

Igreja matriz de Pedrógão, onde ficámos alojados porque nos enganámos
ao marcar o voucher da Vida É Bela... Preferíamos ter ficado em Monsaraz
ou mesmo sobre as águas do Alqueva...

6 de outubro de 2012

Migas com todos

Ainda não acabou o fim-de-semana e já devo ter engordado 200 kg! Que seria se ainda comesse carne? Oh Alentejo, por que tens comida tão boa?

(Ainda bem que trouxe o meu equipamento da corrida!!)

14 de agosto de 2012

Férias parte 1/2

Amanhã, por esta hora estarei aqui:


Ou mais ou menos. A visita ao Corvo só está prevista para sábado, até lá andaremos por S. Miguel e pela Ilha das Flores.

Se bem que, do que eu precisava mesmo, mesmo agora era de estar aqui:


Mas como ainda hoje me disseram numa bela ensaboadela à hora de almoço, tenho de aprender a ficar satisfeita com o que tenho e, portanto, daqui até Novembro, as lagoas açorianas serão o mais próximo que estarei das águas quentes do Pacífico. E prometo não me queixar uma única vez nos próximos 5 dias!

29 de fevereiro de 2012


Em breve abrir-se-ão janelas sobre a visita às Aldeias de Xisto... quando eu perceber como se tira a moldura parva à volta da foto.

24 de fevereiro de 2012

Fim-de-semana romântico a três: eu, ele e o Ilvico*


Não vem muito a calhar, mas o voucher expira exactamente este fim-de-semana. Resolvemos marcar um fim-de-semana num hotel que se autodenomina "da montanha" apesar de não ficar bem numa região montanhosa...
Na altura que o marcámos não adivinhámos que íamos estar os dois com uma valente gripe. Ou constipação. Nunca sei a diferença. Mas vamos, mesmo assim. Dizem que os ares da montanha fazem bem. Vamos ver se venho de lá como nova ou se vou direitinha para as urgências.

Ele diz que vai ser um fim-de-semana romântico e até fez um upgrade do quarto para a suite com vista para a montanha (?) e com banheira de hidromassagem. Espero que também nos entreguem uma garrafa de Moët & Chandon no quarto, menos que isso é foleiro.

Mas eu não nos estou a ver lá com muita vontade de namorar de lenços em riste e darizes dapados. Hoje estou a ser atacada por tudo o que é espirro, arrepios de frio e sensação esquisita nos brônquios. Ele, depois de ter estado mesmo às portas da morte e de ter passado a fase do "ai que estou tão mal", olha para mim com ar desconfiado e diz que eu estou a fingir e que não sei o que são os brônquios.
Pode ser que perceba que estou mesmo mal quando entrar na banheira de hidromassagem de termômetro na boca e me arrastar pela montanha atrás dele, com a boca seca e os olhos a sair das órbitas empurrados pelo ranho todo que entretanto se acumulou na zona da cabeça.** Agora a fingir....

Pelo sim pelo não, já carregámos o portátil com muitos episódios do Fringe para o caso de não termos forças para a valente caminhada que vamos fazer amanhã. Sim, na montanha. Diz que faz parte do treino para isto. Não sei onde estava com a cabeça quando lhe disse que sim...

*que sempre achei um grande embuste farmacêutico, mas que já estou a tomar para ver se o fim-de-semana até corre bem.
** ok, isto já são influências do Fringe...