Pode dizer-se que já sou uma mulher de negócios. Ao despedir-se de mim à porta da estação, ele avisou-me, em jeito de brincadeira, que não me habituasse demasiado a fins de semana deste, mas ambos sabemos que estou bastante feliz (apesar de estar a ser obrigada a ouvir a RFM porque não trouxe iPod e o menino do lado guincha demasiado alto).
Sei perfeitamente que não vou conseguir abordar as pessoas que me interessam amanhã, na conferência de tradução. Não sou boa a vender-me, penso eu, não me está no sangue abordar potenciais clientes e apresentar-me como a tradutora espectacular que tem um site espectacular e traduz espectacularmente bem. E mesmo se conseguisse, pediria um preço espectacularmente baixo, porque tenho pena que as pessoas gastem muito dinheiro. Sou assim, o que querem. Levo na cabeça constantemente por causa disto e um dia hei-de aprender, eu sei.
Até lá, vou tentar distribuir uns quantos cartões de visita espectaculares e tentar desfrutar ao máximo deste sentimento de me sentir importantemente dona do meu destino.
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