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23 de dezembro de 2014

Analogias

Dar uma festa de anos para a filha de 4 e convidar 20 crianças entre os 4 e os 9 anos é como fazer uma frequência na faculdade: levamos 2 semanas a prepararmo-nos, no dia é uma carga de stress concentrado durante 2 horas e quando as pessoas se começam a ir embora e a adrenalina desce, pensamos sempre que podíamos ter feito melhor. 

Mas, no geral, foi uma festa do catano.

21 de dezembro de 2014

De modos que vamos ter festa

Isto de dar à luz perto do Natal não tem um só ponto a favor, a não ser o facto de as mensagens de felicitações pelo nascimento poderem incluir piadolas e alusões ao menino Jesus. Ainda hoje....
Mas adiante. 
Tomemos, por exemplo, a festa de anos do filho quando faz 4 anos. É uma dor de cabeça. Ser tão perto do Natal dificulta muito a vida aos pais que têm de decidir se fazem a festa no dia ou no fim-de-semana a seguir. É que pode calhar no dia de Natal ou naquela semana entre o Natal e o Ano Novo em que as pessoas tendem a fugir de festas como o diabo da cruz. Foi o caso deste ano. Demorámos semanas só para decidir se fazíamos festa no próprio dia (mas quem é que faz festa a uma segunda-feira a dois dias do Natal??), no domingo antes, no sábado a seguir ou só em Janeiro quando os (pais dos) outros meninos tivessem mais disponibilidade e já tivessem saudades de ver uma mesa cheia de bolos. Ou não fazer festa de todo. Mas visto que a rapariga passou o ano a falar da festa dos 4 anos, esta não era propriamente uma hipótese.

Passada a primeira dificuldade: o tema e a pirosice que ela escolheu, decidimos, pela primeira vez, convidar os colegas de escola. Por ser a altura que é e por a festa calhar a um dia de semana, pensámos que se viessem dois ou três já era uma sorte e não conseguíamos esconder alguma pena e preocupação, tendo inclusivamente contratado uma animadora para colmatar a falta de criançada. Ficámos contentes quando os primos disseram que vinham porque, pronto, sempre são os primos de quem ela gosta muito e já dariam algo que fazer à animadora (além de que uma animadora durante a semana é como os casamentos ao domingo: sai muito mais barato!)

Mesmo assim, esmerei-me nos convites que fiz e escrevi à mão. 18 convites (só para a escola) que me provocaram cãibras na mão e me puseram a pensar sobre como raio consegui sobreviver à faculdade - será que, hoje em dia, ainda tiram apontamentos à mão?
A rapariga ajudou-me, excitadíssima, e sem se aperceber dos meus olhares de pena.



Qual não foi o meu espanto quando as confirmações começaram a chegar. Dos 18 só não vêm 2, um que recusou com uma desculpa plausível e o outro que ainda não disse nada. Curiosamente, este que não disse nada é o filho da minha professora lá do ginásio. Acho que ela decidiu ignorar o meu convite feito e escrito à mão por pura retaliação pelo facto de eu mal ter posto os pés no ginásio nas últimas duas semanas. Ai não vens à minha aula? Pois, o meu filho também não vai à tua festa. Toma lá que é para aprenderes!
Ou então está-se simplesmente a cagar e pronto.

De qualquer maneira, a conclusão é que vamos ter casa cheia e o melhor é perguntar à animadora se não tem uma irmã gémea e reforçar a encomenda de arroz de pato.
Só espero que os pais dos 16 + primos não sejam daqueles de ficar na festa, senão vamos ter um sério problema de espaço.
Pois, é que a festa é em casa. E nós cheios de penas...