Durante a tarde de expediente, desenhei fadas e figuras geométricas para ela fazer desenhos, liguei-lhe o portátil e deixei-a escrever hieróglifos no Word e na minha agenda, fui buscar-lhe água e bolachinhas, limpei-lhe o rabo e passei-lhe lãs para a mão para "fazer malha", às tantas tive mesmo de a pôr em frente ao ecrã e ir comentando o Manny Mãozinhas. Em loop. "Mamã, olha!", sempre na mesma cena. Três vezes seguidas.
Enquanto isso traduzi. Terminei um projecto e comecei outro. Troquei ideias no Skype com as colegas e debati-me com a teimosia de um programa de tradução. Concentrei-me o melhor que podia, com a consciência de que não me poderei desculpar com a filha se a a tradução não tiver ficado nada de jeito.
Mas estar de baixa e de licença desde Agosto, voltar finalmente ao trabalho em Maio e, três dias depois, ter de começar já a faltar por doença parasitária da filha (os piolhos foram só o começo) não estava bem nos planos. Assim de manhã foi para o escritório do pai, onde teve imensa gente com que se distrair, e de tarde ficou no "escritório" da mãe. As dores de barriga só voltaram de noite, mas felizmente já está tudo bem outra vez.
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