É um facto. Estou a criar verdadeira aversão aos posts patrocinados, à publicidade na blogosfera escarrapachada e muitas vezes colada a cuspo como uma coisa que tem de ser mas não se sabe bem como, tal é, muitas vezes, a falta de convicção e vínculo emocional. De repente, nos nossos blogues favoritos, os posts ingénuos sobre hábitos ou experiências que envolvam determinadas marcas apreciadas só porque sim transformam-se em posts onde a visibilidade da marca é tão gritante que sentimos que estamos a pagar o post só por nele passarmos os olhos. Ou é o hotel que nos recebeu tão bem, ou o supermercado que nos enviou determinado produto para testarmos ou o ginásio que nos convidou para uma aula grátis ou o raio que o parta que podia nisto estar a manhã inteira.
Começo a sentir-me enganada.
Pode parecer pura dor de cotovelo por eu ter um blogue lido por meia dúzia e não ter direito a cabazes de Natal, quero lá saber o que pensam. Ainda assim, reitero: eu, blogger de meia tigela mas leitora voraz dos blogues dos outros, me solto das amarras dos posts patrocinados.
Começo a sentir-me enganada.
Pode parecer pura dor de cotovelo por eu ter um blogue lido por meia dúzia e não ter direito a cabazes de Natal, quero lá saber o que pensam. Ainda assim, reitero: eu, blogger de meia tigela mas leitora voraz dos blogues dos outros, me solto das amarras dos posts patrocinados.
A partir de hoje, a minha lista de blogues no Feedly vai ser alvo de cortes consideráveis. Tenho pena de um ou de outro, mas o desapego aos blogues é como o desapego às coisas: aquilo que não (v)lemos pouca falta nos faz.
E agora vou ali escrever mais um post não patrocinado pelo Governo Regional dos Açores sobre o Faial que tanto me encantou. Só porque sim.
E agora vou ali escrever mais um post não patrocinado pelo Governo Regional dos Açores sobre o Faial que tanto me encantou. Só porque sim.
Nunca consegui seguir esses blogues, sobretudo porque acho-os muito pouco naturais chegando mesmo a roçar o forçado e onde a maior parte das coisas que escreve já é por "obrigação". Prefiro as histórias normais de gente comum , mas também bonita e com gosto, sem "gritar" por protagonismo. Prefiro ler as emoções e os sonhos e surpreender-me com banalidades. ;-)
ResponderEliminarOh! Como eu te percebo!!!
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