6 de maio de 2014

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Adoro fazer anos. Sou daquelas pessoas narcisistas que adoram receber prendas, votos de aniversário e convidados para a festa. Basicamente, que se lembrem de mim. Como só é uma vez por ano não acho que seja pedir muito.
Costumo juntar alguns amigos e fazer uma pequena celebração. Normalmente embebedo-me (como foi há dois anos na Pensão Amor). Mas como as ressacas já não são o que eram, o ano passado juntei os anos com um amigo e fizemos uma coisa mais pacata que incluiu mantas de piquenique e criançada em Monsanto. Muito antes disso, nos meus tempos de solteira em Berlim, tive sempre direito a festas loucas em bares de amigos de amigos. Juntava sempre os anos com uma querida amiga e houve um ano em que enchemos um espaço no Mauerpark com 150 convidados. Metade eram espanhóis meus amigos e portanto está-se mesmo a ver que foi festa rija.
Não me lembro, assim, de alguma vez ter tido um dia de anos mau, triste ou sem festa. Mesmo que a celebração não calhe no próprio dia, porque ninguém vai fazer um piquenique numa segunda-feira à tarde, os meus dias de anos são sempre os meus dias preferidos do ano.

Hoje faço anos. E, apesar de o restaurante para logo à noite ainda não estar escolhido e ter decidido que este ano não quero fazer festa, a não ser uma pequena celebração com a minha pequena família, sei que vai ser um bom dia. Aliás, vai ser um excelente dia.

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