Estava tudo bem. Na creche nada a assinalar, dia de feirinha de Natal para ajudar a ipss, a seguir baby yoga que ela cumpriu com uma alegria inusitada, fazendo o pino e dando a cambalhota, e para casa fomos felizes, de recado pronto para dar ao pai assim que ele abrisse a porta: "Papá, fui ao yoga e fiz o pino". Ou foi mais ou menos isto que ela disse e eu traduzi. Estava tudo bem, portanto. Até que, de repente, nem 15 minutos depois, começar a choramingar, a recusar a comida, a ficar de faces coradas e cara de doente, a encostar a cabecinha e a preocupar-nos com uma falta de energia agoirenta.
A noite foi como já se previra. Até à uma da manhã uma sucessão de dormir e acordar a chorar, sem percebermos bem porquê, sem ponta de febre que se visse, sem cólicas ou dores que conseguisse explicar. Algo foi, no entanto, que só passou com um supositório. Depois dormiu. Ela e nós, embora eu fosse acordando de quando em vez mal ouvisse um suspiro mais prolongado.
De manhã, acordou quase como se nada fosse. Faltava o quase exposto nas olheiras que lhe marcavam o rosto branquinho. Mas daí a nada já dançava e saltava como se na noite passada não estivesse estado tão esquisita.
Dizem que as crianças têm destas coisas. Chamemos-lhe dores de crescimento ou a dor de parecer não ter em mim todo o amor do mundo que lhe pudesse acalmar a aflição.
pode sempre ter feito alguma postura menos correcta no Yoga...acho que os picos de crescimento acontecem quando eles são mais bebés. Na pior das hipóteses são os "terrible 2" a chegar :P
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Achas que uma postura mal feita podia ter essas consequências? Tenho de perguntar à profe, não tinha pensado nisso...
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